terça-feira, 30 de maio de 2017

Liderar para crescer


Antes de dormir, costumo me livrar dos maus pensamentos. Retiro a casca do ego e tento consultar o que há no infinito de mim. Nem sempre consigo. Muitas vezes durmo antes de conseguir alguma "luz", porque as preocupações, os medos e traumas gastam minhas energias.
E tem alguns pensamentos me tirando o sono ultimamente...
Há um tempo, estava fazendo uma escolha. Ser ou não Presidente do LEO Clube? Primeiro que a palavra Presidente me assusta um pouco, até hoje. Segundo que sempre vi nela um significado muito grande. E eu me considerava pequena, então achei que não aguentaria tamanha responsabilidade.
No entanto, eu tenho o defeito de não saber dizer um simples "não" em frente a olhos brilhantes e esperançosos. Então aceitei, com a condição de que eu nunca precisasse "mandar" ou fazer alguma escolha sozinha.
Espanto-me em saber que já se passou quase um ano depois dessa escolha que fiz. E tenho que dizer, as experiências me provaram o contrário do que estava bem claro na minha cabeça.
Um grupo, por mais unido que seja, não estará inteiro sempre, pelo simples fato de um grupo ser composto por pessoas diferentes na idade, nas ideias, nos compromissos, em tudo. E essa é a primeira lição que aprendi: esperar por todos, não me levará a lugar nenhum, mas não respeitar o tempo de cada um e as diferenças, não me levará a lugar nenhum também.
Eu optei por respeitar. Esperei. Fiz outros esperarem. Cometi o primeiro erro, mas aprendi mais uma lição: trabalhar com o que há, seja uma pessoa ou cem. Importante é persistir.
Trabalhei com vinte. Com dois. Junto. Sozinha. Mas trabalhei. Vieram recompensas, elogios e barbaridade! A acomodação veio no pacote também. Aprendi mais uma lição: ser humilde. Nunca poderei dar o máximo de mim, porque a evolução é sempre infinita. Então sem descansos.
Dá para saber o que aconteceu em seguida, não é? Fiquei sobrecarregada, porque queria fazer tudo, cuidar de tudo. Então mais um lição aí: saber dividir as tarefas e confiar no trabalho das outras pessoas.
Mas confiei tanto que me dei mal de novo. Cobranças chegaram a mim. Críticas também. Porque alguns setores não estavam funcionando. Daí vem duas lições: aceitar cobranças e críticas e comunicar-se melhor com as pessoas do grupo, não esquecer elas.
Cheguei ao fim do meu relato das experiências na Presidência do LEO e de todas elas, eu chego a uma das maiores descobertas da minha vida:
Saber liderar um grupo é saber liderar a própria vida. E liderar é saber conviver, viver.
Um grupo pode ser uma família, pode ser os amigos, os colegas de trabalho ou da escola, qualquer amontoado de pessoas é um grupo. E todos podem e devem ser líderes, Presidentes! Todos devem saber respeitar o próximo, ser humildes, persistirem e trabalhar com o que há, se comunicar e aceitar! Afinal, ninguém vive sozinho. Somos partes de um todo. Unos.
E o que eu tenho para terminar? Um agradecimento.
Obrigada amigos do LEO e Lions. Obrigada por me fazerem me sentir grande de novo (como na infância). 
(Hoje vou dormir bem.)

C.LEO Stéfani Rohr
Secretária e Diretora de Sócios
LEO Clube Dois Irmãos
Distrito LEO L D-2

AL 2016/2017

terça-feira, 23 de maio de 2017

As curvas da minha estrada

Nascemos, vivemos, morremos, e dá pra resumir nossa existência a isso. Ou podemos abrir um leque imenso de coisas que acontecem na palavrinha do meio.

Temos o livre arbítrio de viver de infinitos jeitos e cada escolha que fazemos traça uma curva na estrada da vida e nos leva a um lugar diferente do que estamos. Há quem escolha ficar parado na beira da estrada à espera da carona de alguém que guie o caminho. Eu prefiro ir, de carro quando tenho pressa, a pé quando quero refletir, e de ônibus quando quero compartilhar.

Numa dessas curvas escolhi minha faculdade, noutra dei o primeiro beijo, em outra escolhi trabalhar onde trabalho. Algumas deixei pra trás e escolhi não seguir: escolhi não mudar de cidade, escolhi não entrar naquele relacionamento, não fugir de casa naquela briga com meus pais.

Numa dessas guinadas cheguei na cidade onde moro, noutra escolhi o grupinho de amigos da escola e depois dessa aceitei o convite de um deles pra fazer parte de um outro grupo. E era nesse ponto que queria chegar desde o início.

Fazer voluntariado pra mim foi escolha: decidi ajudar as pessoas. Mas entrar nessa estrada depois daquela curva foi muito mais que isso. Fez abrir um mundo de sentimentos que eu não conhecia tão de perto. Descobri a amizade de pessoas com ideais parecidos com os meus. Encontrei empatia no outro e aprendi a julgar menos e amar mais. Encontrei o amor em diversas formas: pelo que se faz, pelos que fazem isso comigo e pela sensação de simplesmente fazer algo. Descobri o sentimento de pertencimento a algo maior e capaz de produzir mudanças efetivas.

E descobri a gratidão, minha pelas pessoas que me convidaram e me acompanham até aqui me tornando uma pessoa melhor, e de tantas pessoas que encontrei pelo caminho, como aquela senhora esquecida pelos filhos e netos naquela geriatria, pra quem dei meu melhor abraço e de quem recebi um sorriso que carrego comigo até hoje.


C.LEO Margrid Geli Oliveira Vendruscolo
LEO Clube Igrejinha
Distrito LEO LD-2

Março/2017

terça-feira, 16 de maio de 2017

Gratidão Replicada

Acho que era julho, de 2013, sempre esqueço o dia, mas lembro do mês. A gente mal se conhecia, eles já tinham nos vistos, uma ou outra vez. Sabiam que aqueles símbolos, vinculados à imagem de Leões já haviam transformado vidas.    

Não sobrou muito tempo para apresentações nem cerimônias, a noite era fria e chuvosa, os jovens estavam perdidos, assustados e angustiados com a situação.

A raiva pela imprudência de outros motoristas poderia ter-nos invadido, mas o acolhimento daqueles, até então estranhos, foi rápido de mais, a ponto de não termos tempo para pensamentos negativos.
                                              
Quando saímos em viagem, sabemos que a estrada pode ser traiçoeira, perigosa e imprevisível. É mais que normal sempre acreditarmos que tudo vai dar certo, pois pessimismo não é uma característica muito vista entre Companheiros Leos. Porém, sempre, em algum momento da vida somos assolados por situações que fogem da nossa alçada. Um carro aquaplanado na pista, atravessado, obstruindo a passagem em cima de uma ponte muito alta. Nosso transporte pára, fica esperando a situação se normalizar. Até então tudo bem! Eis que na pista contrária um ônibus não avista o carro a tempo de parar, desvia dele e nos acerta em cheio. Para nossa sorte, ajuda divina, ou o que você quiser acreditar, não caímos da ponte com o impacto da batida. Acabamos ficando empenhados, com alguns feridos e outros apenas arranhados. Agora a situação nos forçava aguardar o novo transporte chegar para continuarmos viagem.

Uma situação angustiante. O maior problema no momento era esperar a beira da estrada, com toda aquela ainda a ser resolvida, estando a deriva.                                   
Eis que a gratidão entra em cena! Pois no meio de tanta confusão e insegurança, surgem seres iluminados. Seres que já tiveram quase tudo perdido, e que naquele momento estenderam suas mãos, amparando-nos feito irmãos. Você pode estar pensando que qualquer um nos ajudaria naquela situação, mas não era qualquer ajuda que recebíamos. Era a ajuda em forma de gratidão, pois os estranhos pareciam ser nossos pais, nos ajudando e protegendo da melhor forma possível.

Nunca conseguiremos mensurar até que ponto as ações desenvolvidas pelo LEO e Lions podem gerar consequências positivas. Mas naquela noite, naquela jornada a mais uma Conferência do Distrito Múltiplo, que aconteceria na cidade de Passo Fundo, descobrimos uma dessas belas consequências positivas que a gratidão nos revela! Que nos torna mais humanos e mais felizes a cada dia, que nos faz ter energia para escalar montanhas altíssimas e também para ajudar sempre quem mais precisa.

Aquela noite eu percebi o que a gratidão pode fazer com o ser humano. Aquela família que nos acolheu tão bem, já havia um dia perdido tudo o que tinha numa enchente. E foi o Lions da região que ajudou a reerguerem suas vidas, com aquelas ações que vemos aos montes todos os anos.
                                                                                                                     
Por isso Companheiro, se caso um dia você vir a se perguntar “o que é feito pelos outros vale mesmo a pena?”, saiba que esse, entre tantos outros relatos, vai sempre poder responder sua pergunta, pois um ato que estimula a gratidão nos outros, é um ato que se eterniza e se multiplica pelo resto das nossas vidas!

C.LEO Lucas Elias Kieling
LEO Clube Igrejinha
Distrito LEO LD-2

terça-feira, 9 de maio de 2017

Ser LEO, com gratidão

     Este sentimento muitas vezes nos faz crescer como seres humanos, porque nós temos pequenas atitudes como entrega de objetos, de um abraço, com um pouco de atenção, com palavras de conforto, que nem nós mesmos nos damos conta de tão grande é o que fizemos.

    O LEO Clube, como o nome já diz, clube (união de mais de uma pessoa), reapresentada na vida de muitas pessoas.

     Às vezes que participei das entregas me fez ver o quão é importante nós darmos valor e sermos gratos por todas as coisas, principalmente as pequenas.

    Ao vermos o brilho nos olhos de cada criança, no sorriso e no abraço.

   No tempo em que vivemos, o que pouco se vê e se ouve é alguém ter e receber gratidão por alguém ou por algo recebido.

  Hoje tem pessoas que pensam que a troca de gratidão é ofertar valores em dinheiro e muitas vezes valores altíssimos, mas pra mim, gratidão é receber o que eu tenho recebido, muitas vezes de pessoas que nem lembro, mas que elas não me esqueceram.

   Gratidão é um sentimento nobre de nunca esquecer algo que tenham feito pra nós. Assim como sou grato pelos amigos e companheiros do LEO, terem me recebido com carinho, respeito, interesse que eu esteja presente nos eventos, mesmo não tendo como retribuir em uma grande escala financeira.

   O LEO Clube é isso, dar sem esperar nada financeiramente, é o prazer de ver cada sorriso e carinho devolvidos.

   E você, o que acha que é LEO com gratidão?


CLEO Isac Fabiano Melo Rocha
LEO Clube Lajeado Florestal
Distrito LEO LD-2

terça-feira, 2 de maio de 2017

Minha história no LEO


            O que falar sobre o LEO?  Não sei nem por onde começar! Quando eu entrei para o LEO não sabia bem o que era, apenas tinham me falado que era um grupo de jovens que ajudava a comunidade. Sempre comentavam que a minha irmã já tinha idade, mas sempre falavam que eu não tinha, logo eu que sempre queria entrar para o LEO. Então, quando eu fiz aniversario e completei meus  12 anos de idade, fui correndo participar de uma reunião do LIONS para dizer que eu tinha interesse em participar do LEO Clube, e a partir dai, eles me disseram:
            - “João, tu agora pode ser um CLEO. Tu pode começar segunda que é o dia que fizemos os negrinhos para vender e arrecadar fundos para o clube. “ Eu sem saber como funcionava, fui e adorei,  conheci varias pessoas que eu não conhecia e quando acabou a reunião, cheguei em casa todo animado e falando  para todo mundo o que tínhamos feito. Eu sempre contava os dias para chegar o próximo encontro, até que se passaram alguns meses e eu fui empossado pelo clube.
            No dia da minha posse, várias pessoas se fizeram presente, e eu como novo associado, pude participar do meu primeiro evento dentro do clube, a LEOpiada em Lajeado. No dia do evento, logo me perguntaram qual era o meu cargo no clube, e eu, ainda meio perdido, fiquei olhando para os lados sem saber o que dizer, até um dos meus conselheiros responder.  Em seguida, fomos para o alojamento para deixar as mochilas, e logo após descemos para socializar e participar da reunião da diretoria e das atividades.
            Na época, estávamos apenas em cinco, então nos dividimos, dois companheiros foram na reunião de presidente e vice, outro para a de secretário, e eu tive a honra de participar da  reunião da tesouraria. Então, aos poucos fui aprendendo um pouco mais sobre o LEO e entendendo como as coisas funcionavam.
            E eu continuo até hoje. Eu adoro participar do LEO e de todos os eventos, encontros e atividades que o clube me proporciona.
            Mas, depois de tudo o que contei, não poderia terminar sem dar o meu recado: Se um dia vocês forem convidados para entrar no LEO Clube não pense duas vezes, você não vai se arrepender, você vai conhecer várias pessoas legais que vão querer te ajudar e tenho certeza que você será uma pessoa de bom caráter - e que nunca vai faltar oportunidades para ti.
            Por isso, eu agradeço essa grande oportunidade que tenho de ser LEO!
            Muito Obrigado!

CLEO João Bataiolli
LEO Clube Sobradinho

Distrito LEO LD-2